PLUTÃO, JÁ VAIS TARDE. TCHAU !!!
A sorte dos astrólogos contemporâneos é não mais estarmos no tempo de Galileu e de Giordano Bruno, quando a Igreja Católica, representada por um tribunal eclesiástico, mandava jogar na fogueira quem discordasse de sua Concepção de Mundo, que era Geocêntrica. De onde a Igreja tirou este conceito? Certamente, do seu desejo de estar no centro do mundo. Nada mais do que isso.
Galileu descobriu e provou o Heliocentrismo, mas teve que mentir perante o tribunal do Santo Ofício para não ser queimado vivo. Giordano Bruno foi lançado na fogueira, por ter dito a verdade. Foi considerado um herege.
Galileu descobriu e provou o Heliocentrismo, mas teve que mentir perante o tribunal do Santo Ofício para não ser queimado vivo. Giordano Bruno foi lançado na fogueira, por ter dito a verdade. Foi considerado um herege.
Ontem assisti na TV um astrólogo dizendo que mesmo tendo sido rebaixado a asteróide Plutão seguiria pertencendo ao calendário astral, onde seu lugar é de planeta, ao qual está vinculado o signo do Escorpião, ditando o destino de pessoas nascidas num determinado mês do calendário, que lhe corresponde. Ele continua lá no mesmo lugar, dizia triunfalmente o astrólogo sorridente.
Quando a terra deixou de ser considerada o centro do mundo, ela também não mudou de lugar. O centro do mundo é um conceito, um mito. A astrologia não sabe que lida com mitos. Até aí, nada de tão novo. As religiões também não sabem e nem querem saber que lidam com mitos, inventados pelos homens que não suportam ignorar tudo ou quase tudo a respeito de seu nascimento, vida e morte. Isso dá medo. E esse medo sustenta a inércia dos mitos, com que se iludem os humanos que não acreditam na morte e sonham com a ressurreição de seus deuses e de si próprios.
Os mitos estão em toda parte, até mesmo nas doutrinas políticas materialistas. Vejamos, por exemplo, o marxismo. Os marxistas são obcecados pelo conceito de igualdade. Eles não suportam a desigualdade social e tomam o partido dos pobres, julgando-os sempre explorados pelos ricos. Não há quem possa fazê-los ver a vida de outra forma. A pregnância do mito é quase inarredável. Marx montou um dos fundamentos de sua doutrina no mesmo mito que o lobo de La Fontaine usou para se justificar, perante o cordeiro: de que tinha o direito de devorá-lo pois sujava a água que ia beber. O cordeiro disse-lhe o óbvio: “- como poderia estar sujando a água que você bebe se o rio corre na direção de onde você está para o lugar onde estou? - Ah! - disse o lobo, com lógica cartesiana,– Mas se não é você, então foi seu pai ou seu avô.
A ideologia comunista é um mito. Uma concepção de mundo que não reconhece o fracasso das experiência sociais que a puseram à prova. É que abandonar uma Concepção de Mundo expõe o individuo ao medo do que aquela concepção o defendia e defende, embora anacrônica.
A igualdade social é um sonho da inveja e a Concepção de Homem do pensamento cartesiano pouco sabe da inveja, que habita todos os seres humanos. Mas, não há nos dias de hoje, creio, quem não tenha tido um contato com sua inveja. Ela é a mãe das comparações. É um sentimento molesto que leva o individuo a crer que tudo se resolve pela igualação. A inveja faz crer que a igualação resolve os problemas humanos ao instituir a igualdade social e criar uma sociedade justa. Só que a justiça não tem seus fundamentos na igualdade. Quem conhece a estátua da justiça facilmente se lembra que ela tem os olhos vendados. Ela sempre requer um julgamento e não uma simples mirada (in vídeo) acompanhada de comparações.
A velha e famosa história do Rei Salomão que deu uma solução justa à disputa de duas mulheres por uma só criança, de que se diziam mães, deixa claro que a solução igualitária (cortar a criança ao meio) não fazia justiça a ninguém. A igualação é uma demanda da inveja e não da justiça.
Quando a terra deixou de ser considerada o centro do mundo, ela também não mudou de lugar. O centro do mundo é um conceito, um mito. A astrologia não sabe que lida com mitos. Até aí, nada de tão novo. As religiões também não sabem e nem querem saber que lidam com mitos, inventados pelos homens que não suportam ignorar tudo ou quase tudo a respeito de seu nascimento, vida e morte. Isso dá medo. E esse medo sustenta a inércia dos mitos, com que se iludem os humanos que não acreditam na morte e sonham com a ressurreição de seus deuses e de si próprios.
Os mitos estão em toda parte, até mesmo nas doutrinas políticas materialistas. Vejamos, por exemplo, o marxismo. Os marxistas são obcecados pelo conceito de igualdade. Eles não suportam a desigualdade social e tomam o partido dos pobres, julgando-os sempre explorados pelos ricos. Não há quem possa fazê-los ver a vida de outra forma. A pregnância do mito é quase inarredável. Marx montou um dos fundamentos de sua doutrina no mesmo mito que o lobo de La Fontaine usou para se justificar, perante o cordeiro: de que tinha o direito de devorá-lo pois sujava a água que ia beber. O cordeiro disse-lhe o óbvio: “- como poderia estar sujando a água que você bebe se o rio corre na direção de onde você está para o lugar onde estou? - Ah! - disse o lobo, com lógica cartesiana,– Mas se não é você, então foi seu pai ou seu avô.
A ideologia comunista é um mito. Uma concepção de mundo que não reconhece o fracasso das experiência sociais que a puseram à prova. É que abandonar uma Concepção de Mundo expõe o individuo ao medo do que aquela concepção o defendia e defende, embora anacrônica.
A igualdade social é um sonho da inveja e a Concepção de Homem do pensamento cartesiano pouco sabe da inveja, que habita todos os seres humanos. Mas, não há nos dias de hoje, creio, quem não tenha tido um contato com sua inveja. Ela é a mãe das comparações. É um sentimento molesto que leva o individuo a crer que tudo se resolve pela igualação. A inveja faz crer que a igualação resolve os problemas humanos ao instituir a igualdade social e criar uma sociedade justa. Só que a justiça não tem seus fundamentos na igualdade. Quem conhece a estátua da justiça facilmente se lembra que ela tem os olhos vendados. Ela sempre requer um julgamento e não uma simples mirada (in vídeo) acompanhada de comparações.
A velha e famosa história do Rei Salomão que deu uma solução justa à disputa de duas mulheres por uma só criança, de que se diziam mães, deixa claro que a solução igualitária (cortar a criança ao meio) não fazia justiça a ninguém. A igualação é uma demanda da inveja e não da justiça.
About: Waldemar Zusman
Site: Vértice Psicanalítico